Pegue este efeito no Site Tony Gifs javas

domingo, 22 de setembro de 2013

Tudo volta...



Tudo volta...
.
 Ele quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento. Chovia forte e já era noite. Mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim parou seu carro e se aproximou. O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. "Ele iria aprontar alguma? Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto”.Ele pôde ver que ela estava com muito medo e disse:
- Eu estou aqui para ajudar madame, não se preocupe. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é *Eduardo*. Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora de idade avançada era ruim o bastante. Eduardo abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu, mas ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos. Enquanto apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de São Paulo e que só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. Eduardo apenas sorriu enquanto se levantava... Ela perguntou quanto lhe devia. Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela. Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Eduardo não tivesse parado e ajudado. Eduardo não pensava em dinheiro, aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe havia ajudado bastante. Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. E respondeu: Se realmente quiser me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda de que ela precisar. E acrescentou: e lembre-se de mim.  Esperou até que ela saísse com o carro e também se foi. Tinha sido um dia frio e deprimente, mas ele se sentia bem, indo para casa, desaparecendo no crepúsculo. Algum quilômetro abaixo, a senhora parou seu carro num pequeno restaurante. Entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante muito simples, e tudo ali era estranho para ela. A garçonete veio até ela e  lhe trouxe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e dirigiu-lhe um doce sorriso, um sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pode apagar. A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem a sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então  lembrou-se de Eduardo. Depois que terminou a sua refeição, e enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem reais, a senhora se retirou. Já tinha partido quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde à senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de R$ 100,00. Existiam lágrimas em seus olhos quando leu o que senhora escreveu. Dizia: Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou hoje e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar por este dinheiro, não deixe este círculo de amor terminar com você, ajude alguém. Bem, havia mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir, e a garçonete voltou ao trabalho. Aquela noite, quando foi para casa cansada e deitou-se na cama, seu marido já estava dormindo e ela ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê que estava para nascer no próximo mês, como estava difícil! Ficou pensando na bênção que havia recebido, deu um grande sorriso, agradeceu a Deus e virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou: Tudo ficará bem;
Eu Te Amo... *Eduardo*!

Vale a pena ler e Refletir...




VALE A PENA LER... E REFLETIR!!!

Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a todos para um refresco...
Ricardinho não aguentou o cheiro bom do pão e falou:
- Pai, tô com fome!!!
O 
pai , Agenor, sem ter um tostão no bolso,
caminhando desde muito cedo em busca de um
trabalho, olha com os olhos marejados para o 
filho e
pede mais um pouco de paciência...
- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!! 
Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, 
Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente...
Ao entrar dirige-se a um 
homem no balcão:
- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!
Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...
Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro,
que imediatamente pede que os dois sentem-se junto
ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida
do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...
Para 
Ricardinho era um sonho,
comer após tantas horas na rua...
Para 
Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá...
Grossas lágrimas desciam dos
seus olhos já na primeira garfada...
A satisfação de ver seu 
filho devorando aquele prato
simples como se fosse um manjar dos deuses, e a
lembrança de sua pequena família em casa, foi demais
para seu coração tão cansado de mais de 2 anos
de desemprego, humilhações e necessidades....
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo
a sua emoção, brinca para relaxar:
- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!
Imediatamente, Agenor sorri e diz que
nunca comeu comida tão apetitosa, e que
agradecia a Deus por ter esse prazer...
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...
Mais confiante, 
Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas...
Após o almoço, 
Amaro convida Agenor para
uma conversa nos fundos da padaria, onde havia
um pequeno escritório...
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido
o emprego e desde então, sem uma especialidade
profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates aqui e acolá", mas que há 2 meses não recebia nada...
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...
Agenor com lágrimas nos olhos agradece a
confiança daquele homem e marca para o dia
seguinte seu início no trabalho...
Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", 
Agenor é
um novo homem - sentia esperanças, sentia que
sua vida iria tomar novo impulso...
Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta,
era toda uma esperança de dias melhores...
No dia seguinte, às 5 da manhã, 
Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho...
Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando...
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa...
E, 
ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...
Um dia, 
Amaro chama Agenor para uma conversa e
fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão
que 
Agenor fosse estudar...
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula...
Vamos encontrar o 
Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente,
e depois outro, e depois mais outro...
Ao meio dia 
ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro terno...
Mais dez anos se passam, e agora o 
Dr. Agenor Baptista
já com uma clientela que mistura os mais necessitados  
que não podem pagar, e os mais abastados que o 
pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que 
oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, 
pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, 
um prato de comida diariamente na hora do almoço... 
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu 
filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista ....
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, 
Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um...
Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente
com um sorriso de dever cumprido...
Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da "Casa do Caminho", que seu pai fundou com tanto carinho:
"Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava
sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre
o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!"
 

(História verídica) 




Total de visualizações de página